“Admite-se geralmente que toda arte e toda investigação, assim como toda ação e toda escolha, têm em mira um bem qualquer; e por isso foi dito, com muito acerto, que o bem é aquilo para o que todas as coisas tendem. Mas observa-se entre os fins uma certa diferenças: alguns são atividades, outros são produtos distintos das atividades que os produzem”
Virtudes
* A virtude é ação consciente segundo a razão, que exige o conhecimento absoluto, metafísico, da natureza e do universo, natureza segundo a qual e na qual o homem deve operar. A virtude ética não é, pois, razão pura, mas uma aplicação da razão; não é unicamente ciência, mas uma ação com ciência. (Ação consciente).
* Alcançar o bem é o objetivo das ações humanas. O fim supremo da existência humana é a felicidade. Tudo aquilo que se busca, se busca por um fim, para se conseguir algo. A felicidade, no entanto, é um fim em si mesma.
A Justa Medida – As Virtudes
* Aristóteles analisa três formas através das quais poderia se afirmar ser possível alcançar a felicidade: uma vida de prazeres ou gozos, uma vida com honra, ou política, e uma vida como filósofo (contemplação). Aristóteles descarta as duas primeiras, uma vida de prazeres ou gozos é totalmente contrária à virtude, pois premia o excesso, também descarta a honra como felicidade, pois esta não é uma coisa interior, mas sim uma coisa que é conferida à pessoa por terceiros.
Caráter
* Para Aristóteles a educação ética está destinada a nos fazer adquirir o hábito da virtude. O desejo é uma inclinação natural, uma propensão interna de nosso ser. É um movimento ( uma tendência a alguma coisa) cuja origem é dupla : por um lado, o objeto externo contingente que nos afeta; por outro, nosso caráter, nossa índole ou nosso temperamento. Caráter ou índole, em grego, se diz éthos e por isso a ética se refere ao estudo do caráter para determinar como pode tornar-se virtuoso.
quarta-feira, 9 de dezembro de 2009
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genteee, desculpa, eu esqueci de colocar porquê Aristóteles escolhe a terceira opção da Justa Medida :
ResponderExcluir* ele diz que a maneira mais bela de se viver é filosofar, isto é, contemplar a vida."Nada se deve ter por falta ou excesso, tudo na medida certa."
Uma vida de contemplação é bem mais vantajosa...a gente consegue apreciar a vida da maneira que ela realmente é...pena que as pessoas estão ligadas ao material e vivem como se a natureza fosse estranha e esquecem que fazem parte dela!
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